sábado, 28 de novembro de 2009

Historia do Internacional

Data de fundação do clube: 4 de abril de 1909

Quando os jovens Henrique, José e Luis Poppe chegaram a Porto Alegre, em 1908, vindos de São Paulo, foi fácil abrir uma loja de roupas e logo começar a ganhar dinheiro. A capital gaúcha se modernizava e progredia rapidamente. Desde o fim do século XIX, possuía fábricas de máquinas, tecidos, móveis e cerveja; há quatro anos os bondes elétricos tinham substituído os puxados a burro; acabava-se de instalar iluminação elétrica em todas as ruas do centro; e a população havia saltado de 73 000 habitantes em 1900 para 120 000 naquele ano de 1908.
Difícil mesmo, para os irmãos Poppe, foi serem aceitos como sócios em algum clube da cidade. Jovens de 20 e poucos anos, eles queriam praticar esportes, de preferência o futebol. Mas o Grêmio, que já existia há seis anos, se fechou para eles. E também os clubes de remo, de tiro, de tênis. A desculpa era sempre a mesma: gente recém chegada, pouco conhecida... Aí, os irmãos Poppe se irritaram e resolveram fundar seu próprio clube. Começa assim a história do Sport Club Internacional.


A Democracia

Os discursos ouvidos nas reuniões sempre giravam em torno de um princípio muito importante para os Poppe e para aqueles que ali estavam. O Internacional estava sendo criado para brasileiros e estrangeiros, uma clara alusão à política de discriminição dos outros clubes de Porto Alegre. E esta democracia de acesso muito cedo oferecida pelo Internacional é a melhor explicação para o fato de que estudantes e empregados do comércio predominassem como jogadores do time. A cada domingo crescia o núcleo dos que iam apoiá-los contra seus adversários.



Notícia da criação do Sport-Club Internacional

Porque o nome 'Internacional'?

A primeira diretoria colorada foi escolhida em uma reunião na avenida Redenção (hoje avenida João Pessoa), número 211 (hoje 1.025), na noite de 11 de abril. Mais de 40 pessoas votaram também para a escolha do nome do clube, definido em homenagem a Inter, ou Internazionale, nome do clube de Milão, na Itália, de onde vieram os pais dos Poppe; o campeão de São Paulo, de onde vieram os irmãos também foi homenageado: Internacional.


As cores do Venezianos, o alvi-rubro do Inter surgiu do Carnaval
Nem todos ficaram de acordo com a cor da futura camisa do Clube. Subdividiram -se em dois grupos como fora o carnaval daquele ano, a decisão veio do carnaval de rua entre Venezianos e Esmeraldinos, um vermelho, outro verde. Justamente as cores pretendidas, ou uma ou outra. O resultado da votação tirou da ata de fundação os que defendiam o verde. Mas o racha não esvaziou a reunião, muito menos o Clube. Ficou vermelho e branco para o resto da vida. E, ao contrário dos times de guris que viram o clube de salinha e campo emprestado, o Internacional cumpriu o esforço de eternidade de seu ato de fundação e já completa 95 anos de existência, uma promessa talvez muito maior que a dos Poppe e dos seus amigos do 2º Distrito.
Como nasceu o símbolo colorado?

O primeiro símbolo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre o fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo e seguida. Já na década de 50 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre o fundo vermelho. Hoje, sobre o distintivo, o clube sustente co orgulhosamente as suas quatro estrelas: três campeonatos brasileiros e uma Copa do Brasil.


Primeiros dirigentes: entre eles, um presidente de 17 anos

O primeiro presidente do Sport Club Internacional surpreendia pela idade. João Leopoldo Seferim tinha 17 anos quando foi eleito para comandar o Clube. Mas, o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Ortiz, para vice-presidente, Pantaleão Gonçalves de Oliveira. Legendre das Chagas Pereira, 1° secretário; Manoel Lopes da Costa, 2º secretário; Antonio Cícero, 1° tesoureiro; Waldemar Fachel, 2° tesoureiro; Henrique Poppe Leão, orador oficial; e Irineu dos Santos Luis Madeireira Poppe, e Alcides Ortiz, integrantes da comissão de campo completavam a diretoria.

Assuntos Religiosos

Quaresma.
Tempo em que nos preparamos o nosso coração para Páscoa. Neste período a Igreja nos convida a penitência ( que não é sofrimento) e oração, isto é, são 40 dias penitência e conversão. Isto é “ Converter-se e acreditar na Boa Notícia” (Marcos 1,5)
Quaresma: É tempo de crescer mais diante de Deus, de viver mais a fraternidade, rezar mais e melhor, privar-se de alguma coisa pelos outros, preparar o nosso coração para a Páscoa de Jesus e a nossa.
A Quaresma inicia na Quarta- feira de Cinzas, e vai até a Celebração da Última Ceia, na Quinta-feira Santa.
NA QUARTA-FEIRA DE CINZAS E NA SEXTA-FEIRA SANTA, nestes dias não se come carne.
Sempre neste período da Quaresma é lançado a Campanha da Fraternidade e onde são realizadas as novenas.
TEMA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE. - 2009 – A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA

CINZAS : Elas são usadas em sinal de penitência, de conversão, de luto pelo pecado. Reconhecemos que todos somos iguais, pecadores e que juntos, devemos trabalhar pela mudança de vida.

BENÇÃO DOS ÓLEOS: Cada ano o Bispo se reúne com todos os padres e com o povo para benzer os óleos usados nos sacramentos. EX. Batismo, Crisma, na Ordenação de Bispos, Padres e dedicações de Igrejas e Altares, na Unção dos Enfermos.
O ÓLEO é sinal da bênção Divina. Ele penetra profundamente. Assim, ele se torna sinal do Espírito de Deus.

VIA-SACRA: É uma devoção popular que a Igreja procura valorizar, acrescentando leituras e procurando fazer a ligação com a vida do povo sofrido, injustiçado, desempregado e doente....

RAMOS: é a comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém para realizar o seu Mistério Pascal. O Cristo é reconhecido pelo povo como Messias que vem realizar todas as promessas dos Profetas: Justiça para os pequenos,amor e misericórdia, em vez de grupos poderosos dominando o povo, plena comunhão com Deus.

TRÍDUO PASCAL

O TRÍDUO PASCAL é o centro de todo Ano Litúrgico e começa com a Missa da Quinta- Feira á noite e termina com as vésperas no Domingo da Páscoa. O ponto alto é a Vígilia Pascal, na qual celebramos a Ressurreição do Senhor.
QUINTA-FEIRA SANTA: Lembra- nos, a ocasião em que Jesus lavou os pés dos apóstolos.
Algumas igrejas encenam essa passagem numa cerimônia chamada “lava-pés”. É também o dia em que se celebra a Ceia do Senhor com a Instituição da Eucaristia. Foi quando aconteceu a primeira missa ( na Bíblia, esta passagem está registrada no trecho que narra a última ceia de Cristo com os apóstolos, na qual ele institui a Eucaristia, conforme veremos mais tarde).
SEXTA-FEIRA SANTA: É o dia da Paixão de Jesus, dia de lembrar morte de Cristo. Nosso povo faz procissões, via-sacra, se confessa, observa o silêncio, faz jejum. É um dia especial, pois o sofrimento de Jesus é lembrado pelo povo como sofrimento de todos. São as cruzes que os oprimidos, os pobres, marginalizados carregam. Nas comunidades realizam-se a Via-Sacra e a procissão do Cristo Morto. Neste dia não se celebra nenhuma missa, mas é distribuída a comunhão, que significa a certeza da presença de Cristo vivo solidário em nosso sofrimento.
SÁBADO SANTO:Na noite de sábado, os cristãos lembram a ressurreição. É o fim das trevas, da escuridão e da morte.
Acontece a benção do fogo, quando o padre acende uma grande vela, o Círio Pascal. Nela estão gravadas uma Cruz e as letras alfa e ômega, a primeira e a última letra do alfabeto grego, simbolizando que Cristo é o principio e o fim de todas as coisas.
O Círio Pascal representa Cristo Ressuscitado, e é aceso durante todas as celebrações litúrgicas até a festa de Pentecostes( envio do Espírito Santo), quando se encerra o tempo Pascal.
No sábado de Aleluia também é abençoada a água, que recorda o nosso Batismo. A palavra de Deus, nestes dias lembra as vitórias do Povo de Deus no passado. A Igreja toda está alegre: Nosso Senhor está vivo no meio de nós Aleluia.

DOMINGO DA PÁSCOA (RESSURREIÇÃO) : Quando a Igreja celebra sua maior festa. Há missas com cantos de alegria e ressurreição, pois a vida venceu e JESUS está vivo em nosso meio.

Ascenção.
Ascensão: Jesus foi rejeitado e condenado a cruz. Agora, Deus o faz sentar a sua direita e lhe dá o poder de julgar e governar o mundo inteiro. Antes de subir ao céu ,Jesus envia os Apóstolos a proclamar a sua mensagem a todos os recantos da terra.

Tempo Pascal.
Consta de 50 dias , entre o Domingo de Páscoa e de Pentecostes. É considerado como uma só grande festa da Ressurreição.
A característica é o canto da Aleluia , a cor Branca (toalhas) e a alegria que se traduz nas musicas e no Círio Pascal.

Pentecostes: Celebrado 50 dias depois da Páscoa. É a vinda do Espírito Santo ,isto é Jesus enviou do Pai o Espírito Santo aos Apóstolos para que ele infundisse na Jovem Igreja (humanidade) a força e a vida divina. Pois os Apóstolos e seus discípulos somente iluminados e fortalecidos pela luz do alto tornaram-se capazes de realizar a obra que lhes foi confiada pelo seu fundador. Eles receberam a graça para entender a palavra de Cristo em toda a sua profundidade e anunciá-la aos povos sem erro e sem temor. Receberam do Espírito Santo também o dom de operar milagres e falar em línguas diferentes.
O Espírito Santo é força renovação de todos os tempos.
O período de Pentecostes vai até a festa do Cristo Rei (Corpus Christhi), onde com alegria em Cristo ressuscitado festeja-se a Ressurreição e a vida Eterna ( Jesus continua vivo entre nós).
Em Pentecostes inicia a missão dos Apóstolos e de seus discípulos,nasce a igreja e começa a formação das comunidades.
É a conclusão do tempo Pascal.


É Deus.
É Deus
Alguma vez sentiste o desejo de fazer uma coisa agradável por alguém a quem tens carinho?
É Deus
que te fala através do Espírito Santo.
Alguma vez sentiste tristeza e solidão, embora parecendo que alguém está ao teu lado?
É Deus
que te acolhe através de Jesus Cristo.
Alguma vez ao pensares em alguém que te é querido e não vês há muito tempo, acontece que de repente encontras essa pessoa?
É Deus
Porque o acaso não existe!
Alguma vez recebeste algo maravilhoso que nem tinhas pedido?
É Deus
que conhece bem os teus segredos do teu coração.
Alguma vez estiveste numa situação muito problemática sem teres a menor idéia de como resolver e de repente a solução aparece?
É Deus
que toma os nossos problemas nas suas mãos.
Alguma vez sentiste uma imensa tristeza na alma e de repente é como se um bálsamo fosse derramado e uma paz inexplicável invade teu ser?
É Deus
que te consola com um abraço e te dá esperança.
Alguma vez te sentiste tão cansado da vida, a ponto de querer morrer...... e de repente um dia, sentes que tens força suficiente para continuar?
É Deus
que te carrega nos Braços e te dá descanso.
Tudo é melhor quando......
É Deus Que Está A Frente De Tudo!!!
Pensas que está mensagem te foi entregue por acaso?
Foi Deus que tocou os nossos corações e nos fez lembrar de vocês , mas porque são importantes para Deus e para nós, e nós amamos vocês irmãos em Cristo.

Corpus Christi.
Corpus Christi – Manifestação Pública eucarística, realizada somente pela Igreja Católica.”Cristo se faz presente na Hóstia Consagrada”.
Está solenidade é realizada numa quinta-feira depois de Pentecostes, pois a última ceia de Cristo com seus apóstolos foi realizada na Quinta-feira Santa.(No ano de 2009,foi realizada 11/06/2009).
A igreja católica tem comprovações de milagres eucarísticos.

Santíssima Trindade.
Santíssima Trindade – Solenidade da Santíssima Trindade é realizada sempre depois de Pentecostes, cujo nome pelo qual fomos batizados, e a nossa missão como cristãos consiste em confessar de público nossa fé no Pai Criador, no filho Redentor e no Espírito Santo Santificador.(No ano 2009, foi realizada 07/06/2009).
O Cristão anuncia a Boa Nova da salvação com a palavra, com a oração, com o testemunho e com a ação.

Corpus Christi.
Corpus Christi – Manifestação Pública eucarística, realizada somente pela Igreja Católica.”Cristo se faz presente na Hóstia Consagrada”.
Está solenidade é realizada numa quinta-feira depois de Pentecostes, pois a última ceia de Cristo com seus apóstolos foi realizada na Quinta-feira Santa.(No ano de 2009,foi realizada 11/06/2009).
A igreja católica tem comprovações de milagres eucarísticos.

Santíssima Trindade.
Santíssima Trindade – Solenidade da Santíssima Trindade é realizada sempre depois de Pentecostes, cujo nome pelo qual fomos batizados, e a nossa missão como cristãos consiste em confessar de público nossa fé no Pai Criador, no filho Redentor e no Espírito Santo Santificador.(No ano 2009, foi realizada 07/06/2009).
O Cristão anuncia a Boa Nova da salvação com a palavra, com a oração, com o testemunho e com a ação.

A criação do ser humano

Depois de ter criado o mundo, no sexto dia Deus fez o ser humano (Gênesis 1, 26-31).
Em seu estado original o ser humano era muito bom em todos os sentidos:
- O corpo era perfeito (Potencialmente imortal – Gênesis 2,17 ; Romanos 5,12)
- A relação entre Deus e o ser humano era perfeita (Gênesis 1,21)
- A relação entre homem e mulher era perfeita (1 Corintios 11,7 – 9)

OBS: Evolução??? Baseia-se em teorias humanas e não em fatos. A Bíblia é um documento ditado por Deus, por isso é muito importante crer nela.

A queda em pecado

Após a queda em pecado, o ser humano perdeu várias coisas:
- Perdeu a imagem de Deus (Trocou a comunhão com Deus Pela comunhão com o diabo)
- Passou a ter medo de Deus (Gênesis 3,8)
- A relação entre os seres humanos mudou (violência, banditismo, injustiça)
- O ser humano teve reduzido o seu domínio sobre a natureza (A terra amaldiçoada. Gênesis 3,17)
- O ser humano teve seu físico enfraquecido. Seu corpo não é mais imortal, precisa de proteção (Gênesis 3,16-19)

A queda em pecado trouxe miséria e angústia para Adão e Eva, e para todos os seus filhos (Romanos 5,12)
- História Caim e Abel – dois irmãos (Filhos de Adão e Eva) – Gênesis 4,1-16.

Historia do S.C.Grêmio

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense nasceu de uma bola de futebol, como deveria acontecer com um clube predestinado às maiores glórias. A trajetória vitoriosa começou com o paulista Cândido Dias da Silva, trabalhando há algum tempo em Porto Alegre, e sua bola de futebol.

Pouco antes da fundação do Grêmio, apareceu na capital gaúcha a equipe de futebol do Sport Club Rio Grande. Os ingleses e alemães que jogavam nos times de Rio Grande haviam sido convidados para uma exibição em Porto Alegre. No dia marcado, 7 de setembro de 1903, o campo da Várzea ficou rodeado de curiosos. Cândido, com sua bola debaixo do braço, estava entre eles com a atenção redobrada.

Em dado momento, a bola dos ingleses esvaziou-se, para desapontamento geral. Cândido, mais do que depressa, emprestou a sua, garantindo o final da demonstração. Em troca, ao final da partida, obteve dos jogadores as primeiras lições sobre futebol e, principalmente, deles ficou sabendo como agir para fundar um clube.

Então, em 15 de setembro de 1903, 32 rapazes se reuniram no Salão Grau, restaurante de um hotel da rua 15 de Novembro, no Centro de Porto Alegre, e deram início à história de um clube vencedor, disposto a superar todos os desafios. Carlos Luiz Bohrer foi eleito o primeiro Presidente, sem jamais imaginar a projeção mundial que o recém-nascido clube um dia alcançaria.

Hino do Grêmio:

Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver
Fim do Início
Cinquenta anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Canta o Rio Grande com amor
Até a pé nós iremos
(repete o início)
Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Onde o Grêmio estiver
Até a pé nós iremos
(repete o início)
Lara o craque imoral
Soube o seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar
Até a pé nós iremos
(repete o início)

Historia do Corinthians.

No dia 1 de setembro de 1910, por volta das 20h30, um grupo de operários, mais precisamente Joaquim Ambrósio e Antônio Pereira (pintores de parede), Rafael Perrone (sapateiro), Anselmo Correia (motorista) e Carlos Silva (trabalhador braçal) esperavam o bonde para voltar para casa na esquina da Rua dos Italianos com a Rua José Paulino no bairro do Bom Retiro. À luz de um lampião, esses trabalhadores tiveram a idéia de criar uma equipe de futebol. Nascia o Sport Club Corinthians Paulista.[14]
O clube só receberia esse nome nas reuniões que se seguiram a data oficial de fundação, realizadas na casa do alfaiate Miguel Bataglia, futuro primeiro presidente do clube. Nessa época passava por São Paulo para fazer amistosos o time inglês Corinthians FC , que jogara sua primeira partida na capital paulista no dia 31 de agosto, contra a AA das Palmeiras, vencendo por 5 a 0. O clube já havia jogado outras três partidas no Rio de Janeiro, saindo vitorioso em todas. Joaquim Ambrósio, inspirado nesse time, sugeriu o nome 'Corinthians', que em votação contra as outras sugestões, Santos Dumont e Carlos Gomes, foi o escolhido.[15]
O Corinthians a princípio era formado por aqueles operários e outros oito amigos. A equipe jogou em seus primeiros anos com uma camisa creme com os punhos pretos, semelhante a do Corinthians inglês. O creme, ao desbotar com as lavagens, foi substituído pelo branco. Desde então, a camisa branca é utilizada como parte do uniforme principal.
O primeiro gol do clube foi marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi, em 14 de setembro de 1910 na partida Corinthians 2 a 0 Estrela Polar.
Três anos após a sua fundação, em 1913, uma divisão entre os clubes que disputavam o Campeonato Paulista de Futebol gerou os torneios da APEA e da Liga Paulista de Futebol. No seguinte conquistou o Campeonato Paulista de forma invicta.
Durante toda a história o clube viveu varias fases de alegrias e tristezas na história do clube. Em 1939, o clube foi pela terceira vez tricampeão do Campeonato Paulista: nos anos de 1922, 1923 e 1924 pela primeira vez; 1928, 1929 e 1930 pela segunda vez; e 1937, 1938 e 1939 pela terceira vez, onde o título ficou conhecido como "Tri do Tri".
Esse feito jamais foi alcançado por outro clube paulista. Na década seguinte o clube acabou com apenas um título, o título Paulista de 1941, numa época em que o clube ficou conhecido como "Faz-Me-Rir". Essa fase só acabaria em 1951, com a conquista de mais um Campeonato Paulista.
Após a conquista do Campeonato Paulista em 1954, o clube se tornou Campeão do IV Centenário de São Paulo.[16] Após essa conquista o clube passaria por o maior período de jejum sem conquistas do clube, de 1955 a 1977. Nesse período o mais perto de um título foi em 1976, com o vice no Campeonato Brasileiro, após vencer o Fluminense na semifinal que ficou conhecida como "Invasão corintiana" [17][18] onde foram registrados 70.000 torcedores do Corinthians no Maracanã, apesar de muitos historiadores dizerem que na torcida também haviam torcedores do Flamengo e Botafogo. Em 1977 enfim o Corinthians quebraria o jejum de 23 anos com a conquista do Campeonato Paulista, após 3 jogos finais contra a Ponte Preta.
Na década de 1980, o clube viveu um período chamado "Democracia corintiana", idealizada pelos jogadores Sócrates, Wladimir e Casagrande.[19] Durante a democracia, os jogadores teriam poder junto com a diretoria sobre as atitudes que o clube deveria tomar. Durante esse período , o clube obteve dois títulos, os Paulistas de 1982 e 1983, porém o time também obteve a queda do clube para a Taça de Prata em 1982[20] após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista de 1981, que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte. Porém, os melhores colocados da primeira fase da segunda divisão se classificavam para a segunda fase da divisão superior. Com isso o Corinthians, por terminar nas primeiras colocações, ainda disputou a primeira divisão daquele ano, terminando na quarta colocação..[21][22]
Nos durante as décadas de 1990 e 2000, o clube conquistou a maior sequência de título da sua história. Nos anos 1990, foram 3 títulos do Campeonato Brasileiro (1990, 1998 e 1999), 3 Campeonatos Paulistas (1995, 1997 e 1999), 1 Copa do Brasil (1995) 1 Supercopa do Brasil (1991).
Nos anos 2000, veio a maior conquista do clube: o Mundial de Clubes, em 2000, o primeiro organizado pela FIFA. O final contra o Vasco da Gama foi no Maracanã e o Corinthians venceu nos pênaltis após Edmundo perder a cobrança.[23][24]
Completando as conquistas do novo século, vieram 3 Campeonatos Paulistas (2001, 2003 e 2009), 2 Copas do Brasil (2002 e 2009), 1 Torneio Rio-São Paulo (2002) e 1 Campeonato Brasileiro (2005).
Essa época também conhecida como a época das parcerias,[25] onde o clube teve parceiros para a contratação de jogadores. Foram essas do Banco Excel (1995), da Hicks, Muse, Tate & Furst - HTMF (1999) e da Media Sport Investiment - MSI (2005), a última comandada pelo russo Boris Berezovsky,[26] magnata russo exilado em Londres, e tinha como representante no Brasil, o empresário iraniano Kia Joorabchian.[27] Ambos, ao lado de Alberto Dualib (presidante do clube), Nesi Curi (vice-presidente) e Renato Duprat Filho (diretor de futebol e "braço direito" de Dualib) eram acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.[28].
Na década de 2000 também aconteceu a pior fase da história do clube, que foi a queda para a série B, durante Campeonato Brasileiro de 2007. A queda acompanhou a saída da Media Sports Investiment (MSI), no inicio de 2007 e de seus jogadores contratados, como Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery, que eram chamados de "galácticos" (em comparação aos jogadores do Real Madrid como Beckham, Zidani, Ronaldo e Roberto Carlos, que tinham o mesmo apelido).
Com o time na série B, o clube se reestruturou dentro e fora dos gramados, com a saída do então presidente Alberto Dualib,[29] que estava como presidente desde 1992, e foi responsável pela chegada das parcerias. Para o seu lugar assumiu Andrés Sanchez, que com um lema de "Renovação e Transparência", restruturou o clube ao lado de Mario Gobbi (vice-presidente de futebol), Luis Paulo Rosenberg (diretor de marketing) e Antônio Carlos (diretor de futebol, já demitido), criando projetos de marketing e montando uma boa equipe. Com isso o time voltou para a série A com seis rodadas de antecedência e sendo campeão do Série B logo depois, com quatro rodadas de antecedência, quebrando todos os recordes da competição.[30] Em dezembro, o clube acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno, que foi considerada por muitos como a maior contratação do clube em toda a história.[31] Em 2009, o craque teve participação fundamental nas conquistas do Corinthians do Campeonato Paulista, de maneira invicta, e da Copa do Brasil.

Telescópio de Galileu

Galileu apontou para o céu primeiro telescópio em 1609Há 400 anos, Galileu Galilei (1564-1642) estava prestes a desvendar os segredos do universo. Em 1609, o físico e astrónomo italiano apresenta ao senado de Veneza o seu primeiro telescópio – instrumento que o deixou satisfeito, após ter feito várias tentativas – e ao apontá-lo para o céu mudou o curso da Terra. Hoje, 25 de Agosto, ficou conhecido como o dia em que Galileu ampliou a capacidade de se conseguir observar ao longe. Como seu nome indica, telescópio vem do grego "tele", que significa longe, associado a "scopio", observar. As "longas vistas" constituídas por duas lentes – objectiva e ocular – foram, provavelmente, inventadas antes de 1604 e apareceram, na Europa, em 1608. Após ter ouvido falar de uma lente holandesa de Hans Lippershey é que o também professor de matemática na Universidade de Pádua decidiu construir a sua. Apesar de se ter apropriado da ideia de Lippershey, Galileu melhorou-a, tornou-a 30 vezes mais potente e foi com ela que se conseguiu observar pela primeira vez os satélites de Júpiter. O instrumento chamado luneta era também conhecido como telescópio de refracção, cujas propriedades principais se baseavam nas lentes côncavas e convexas. Apresentaram-se-lhe grandes revelações. O cientista dirigiu as suas lentes astronómicas para a lua e aí percebeu que a cratera não era lisa e que tinha relevos, viu os maiores satélites de Júpiter, o planeta Vénus e reparou que a via láctea é constituída por uma infinidade de estrelas. A invenção revolucionou mentes e entrou em rota de colisão com a Igreja Católica.

Astrónomo foi acusado de heresiaAcusado de heresia Em 1610, publicou um livro de apenas 24 páginas, intitulado «Sidereus nuncius» (Mensageiro das Estrelas) e nele descreveu algumas das suas observações com a luneta. À medida que as suas descobertas avançavam, começa a virar-se para a teoria heliocêntrica de Copérnico e a pôr a geocêntrica em xeque – medida que o leva a ser acusado de heresia. Chamado a depor perante a Inquisição Romana foi obrigado a retractar a teoria para se salvar. Apenas em 1980, o Papa João Paulo II [Karol Joseph Wojtyla] ordenou uma nova avaliação ao processo contra Galileo, o que acabou por eliminar os últimos vestígios de resistência à revolução Copernicana. Celebra-se neste ano de 2009 o Ano Internacional da Astronomia, que toma como tema principal as observações telescópicas levadas a cabo por Galileu Galileu há quatro séculos. As suas observações, como se sabe, lançaram a Europa num profundo debate científico e cultural. Este astrónomo continua a ser considerado o grande elo do passado com a ciência moderna.

Leonardo da Vinci

Leonardo di ser Piero da Vinci ( ? pron.; Vinci, 15 de abril de 1452 – Cloux, 2 de maio de 1519) foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.[1][2][3] É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.[1] Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção.[4] É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.[5] Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [nos parece] misterioso e distante.[4]
Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de uma camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença. Leonardo foi educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio. Passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza (Ludovico il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Roma, Bolonha e Veneza, e passou seus últimos dias na França, numa casa que lhe foi presenteada pelo rei Francisco I.
Leonardo era, em seu tempo, como até hoje, conhecido principalmente como pintor.[5] Duas de suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia, estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais parodiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à Criação de Adão, de Michelangelo.[4] O desenho do Homem Vitruviano, feito por Leonardo, também é tido como um ícone cultural,[6] é foi reproduzido por todas as partes, desde o euro até camisetas. Cerca de quinze de suas pinturas sobreviveram até os dias de hoje; o número pequeno se deve às suas experiências constantes - e frequentemente desastrosas - com novas técnicas, além de sua procrastinação crônica.[nb 3] Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com seus cadernos de anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, e seus pensamentos sobre a natureza da pintura - formam uma contribuição às futuras gerações de artistas que só pode ser rivalizada à de seu contemporâneo, Michelangelo.
Leonardo é reverenciado por sua engenhosidade tecnológica;[5] concebeu ideias muito à frente de seu tempo, como um helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas tectônicas.[7] Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser construído, durante sua vida (muitos nem mesmo eram factíveis),[nb 4] mas algumas de suas invenções menores, como uma bobina automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria.[nb 5] Como cientista, foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica.[8]
Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado em 1926 seu QI foi estimado em cerca de 180.

Santos Dumont

Alberto Santos Dumont (Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, inventor e engenheiro brasileiro.
Santos Dumont foi o primeiro a decolar a bordo de um avião, impulsionado por um motor aeronáutico e o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares. Em 23 de outubro de 1906, ele voou cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros com seu 14 Bis, no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, repetiu o feito e, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de 6 metros. O vôo do 14-Bis foi o primeiro verificado pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar na Europa, e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando vôo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.
Apesar de a maioria dos países do mundo considerar os Irmãos Wright como os inventores do avião, por uma decolagem ocorrida em 17 de dezembro de 1903, com o uso de uma catapulta, o 14-Bis teve uma decolagem auto-propulsada, e por isso, Santos Dumont é considerado em seu país de origem, o Brasil[1] e em alguns países, por exemplo, a França, como o "Pai da Aviação"[2].
Herdeiro de uma família de cafeicultores prósperos na cidade de Ribeirão Preto; pôde se dedicar aos estudos da ciência e da mecânica vivendo em Paris. Ao contrário de outros aeronautas da época, deixava suas pesquisas como domínio público e sem registrar patentes.
A casa onde nasceu Alberto Santos Dumont situa-se no atual município de Santos Dumont, zona da mata mineira, a 240 quilômetros de Belo Horizonte e 220 quilômetros do Rio de Janeiro. O local foi transformado no Museu de Cabangu. Também em Petrópolis existe o Museu Casa de Santos Dumont.

Quem inventou o carro(automóvel)

O carro (ou automovél) foi inventado pelo alemão Karl Benz. Era um veículo com três rodas e que se movimentava graças a um motor de combustão. Benz, que criou a empresa que deu origem à Mercedes-Benz, recebeu a patente número 37.435 entre 1885 e 1886.
Em 1879 o americano George Selden pediu uma patente por um veículo semelhante e a recebeu em 1895. Ele nunca construiu sua invenção

Albert Eisten

Albert Einstein - (pronúncia em alemão AFI: [ˈalbɐt ˈaɪ̯nʃtaɪ̯n] (áudio) (ajuda•info), em inglês: AFI: [ˈælbɝt ˈaɪnstaɪn]) (Ulm, 14 de Março de 1879 — Princeton, 18 de Abril de 1955) foi um físico alemão radicado nos Estados Unidos mais conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921 pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
Devido à formulação da teoria da relatividade Einstein tornou-se famoso mundialmente. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de génio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século" e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração dos 100 anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais importantes artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstênio.
Biografia

Einstein nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugarda. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casam-se em 1876. Hermann, que era comerciante muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que em 1879 nasce Einstein.[carece de fontes?]
[editar] Munique
Em 21 de Junho de 1880, a família Einstein muda-se para Munique. Em 1885, Hermann Einstein e seu irmão Jacob, que era engenheiro, dinâmico e empreendedor funda uma empresa de material eléctrico, a J. Einstein & Cie. Os dois irmãos estão convencidos de que este setor em pleno crescimento oferece melhor rentabilidade do que o tradicional negócio de penas de colchão. Tal empreendimento foi possível graças aos recursos financeiros do pai de Pauline.[carece de fontes?]
Na década de 1880, a cidade de Munique, em processo de industrialização (relativamente tardio) desenvolveu-se muito, crescendo a população a um ritmo de dezessete mil novos habitantes por ano. O material eléctrico, uma tecnologia relativamente recente, tem alta conjuntura nestes anos. A empresa do pai de Einstein chegou a ter entre 150 e 200 trabalhadores nos seus melhores dias. Dois dos contratos que a empresa obteve foram a electrificação da cidade de Schwabing (hoje um bairro de Munique) e de Theresienwiese onde se realiza a famosa Oktoberfest de Munique.[carece de fontes?]
A 18 de Novembro de 1881, nasce Maria Einstein (Maja). Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Einstein e Maja recebem uma educação não religiosa. Em casa não se come casher, a família não frequenta a sinagoga. O pai considera os ritos judeus como superstições antiquadas. Na casa dos Einstein imperava o espírito não dogmático. Com três anos, Einstein tinha ainda dificuldades de fala, o que preocupou os pais; apesar disso, revelou-se um aluno brilhante.[1][2] A juventude de Einstein é solitária. As outras crianças chamam-lhe "Bruder Langweil" (irmão tédio) e "Biedermann" (mesquinho). Aos cinco anos de idade, Einstein, que era canhoto,[3] recebe instrução de uma uma professora em casa. Sua instrução termina quando Einstein aborrecido arremesa uma cadeira sobre sua professora. Nesta altura, o seu pai mostra-lhe uma bússola de bolso; Einstein apercebeu-se de que algo fazia flutuar a agulha no espaço e descreveu mais tarde a "impressão profunda e duradoura" desta experiência.[4] Aos seis anos de idade, Einstein tem aulas de violino com Herr Schimied, que a princípio não lhe agradam, terminando por abandoná-las. Mas ao longo da sua vida tocar violino, e em particular as sonatas de Mozart, torna-se uma das suas actividades preferidas.
A 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma escola primária Volksschule, escola católica em Munique (uma cidade fortemente conservadora que sempre permaneceu maioritariamente católica, apesar das simpatias iniciais por Lutero, bem cedo combatidas pelos Jesuítas). Os pais de Einstein, por não serem judeus praticantes, não se importaram que o filho frequentasse inclusive a catequese, que agradou bastante a Einstein.[5] Curiosamente Einstein desenvolve sozinho uma fervente fé judaica e passa a cumprir os rituais judeus incluindo o Shabat e a comida kosher. Einstein era aluno seguro e persistente, no entanto um pouco lento na resoluçao de problemas. Suas notas estavam entre as melhores da classe, e seu boletim era brilhante, segundo sua mãe Pauline. Durante esses anos obteve as mais altas notas em latim e em matemática.[carece de fontes?]
Uma lenda amplamente divulgada,[6] diz que Einstein teria sido reprovado em matemática quando era estudante, inclusive reproduzida no famoso Ripley's believe it or not! ("Acredite se quiser"). Entretanto quando lhe mostraram um recorte de jornal com esta questão, Einstein riu[carece de fontes?]. "Nunca fui reprovado em matemática", retrucou.[carece de fontes?] "Antes dos quinze anos, já dominava cálculo diferencial e integral"[carece de fontes?].
Aos dez anos, Albert conhece Max Talmud, um jovem estudante de medicina que costuma jantar com a família Einstein. Max foi uma influência importantíssima na vida de Albert porque o introduziu, apesar da sua tenra idade, à leitura de importantes obras científicas e filosóficas, como por exemplo Os Elementos de Euclides ou a Crítica da Razão Pura de Kant. Em consequência dos seus estudos sobre ciência, Einstein abandona completamente a fé judaica aos 12 anos.
Einstein estudou cálculo diferencial e integral dos doze (idade em que ganhou de seu tio um livrinho de geometria euclidiana) aos dezesseis anos de idade. Mais tarde frequentou o Luitpold Gymnasium (equivalente à escola secundária) em Munique até aos quinze anos. Este período para Einstein foi de intensa religiosidade, motivada pela escola. O seu pai pretendia que Einstein estudasse engenharia eléctrica, mas este incompatibilizou-se com as autoridades e o regime escolar. Descreveria mais tarde como o pensamento criativo e a aprendizagem eram perdidos com a utilização de aprendizagem por memorização.[carece de fontes?]
Entretanto, os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperava. Há uma grande concentração da indústria do sector eléctrico. Como é típico com os mercados tecnológicos, após o período de grandes números de empresas pequenas e inovadoras, há um ciclo de reestruturações e concentração). Hermann Einstein vê-se obrigado a largar o controle da sua empresa de Munique. A firma é comprada em 1894 pela AEG (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft). Poucos anos depois, em 1910, existiriam apenas duas grandes empresas no sector: Siemens & Halske e a AEG.

ITALIA
Em 1894 Hermann Einstein muda-se com a família para Itália, primeiro para Milão e, alguns meses mais tarde, para Pavia. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no sector eléctrico com o dinheiro de que dispunha, uma ideia que acabaria por levá-lo à falência.[carece de fontes?]
O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano lectivo. Einstein porém fica deprimido por sentir-se só e parte para junto de sua família na Itália. Einstein escreveu neste período o seu primeiro trabalho científico: "A Investigação do Estado do Éter em Campos Magnéticos".[7]
Suíça
Em 1895, decide entrar na universidade antes de terminar o ensino secundário. Com esse objectivo fez exames de admissão à ETH Zürich (Eidgenössische Technische Hochschule, Universidade Federal Suíça em Zurique), mas reprova na parte de humanidades dos exames.[8] Einstein descreveu que foi nesse mesmo ano, aos dezesseis anos de idade, que realizou a sua primeira experiência mental, visualizando uma viagem lado a lado com um feixe de luz.[9] Foi então enviado para a cidade de Aarau no cantão suíço de Argóvia para terminar a escola secundária, onde estudou a teoria electromagnética de Maxwell. Em 1896 recebe o seu diploma.
Em 1896, Einstein (com dezassete anos de idade) renuncia à cidadania alemã com o intuito de assim evitar o serviço militar alemão.[carece de fontes?]
Pede então a naturalização suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços que o seu passaporte custou (uma quantia considerável) com as suas próprias poupanças. Nunca deixaria de ser cidadão suíço,[10] mesmo depois de receber a cidadania americana. Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço.
Cursou o ensino superior na Suíça, na ETH Zürich, onde mais tarde foi docente. Concluiu a graduação em Física em 1900.[11] Também em 1900, conheceu Michele Besso, que o apresentou às obras de Ernst Mach. No ano seguinte, publicou um artigo sobre forças capilares no Annalen der Physik,[12] uma das mais prestigiadas publicações científicas em Física.
A 6 de Janeiro de 1903 casou-se com Mileva Marić, sem a presença dos pais da noiva. Albert e Mileva tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira, presume-se que tenha morrido ainda bebé ou que tenha sido dada para adoção, o do meio tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.
Annus Mirabilis
Obteve o doutorado em 1905. No mesmo ano escreveu quatro artigos fundamentais para a Física moderna, afirmando-se por esta razão que 1905 foi o "annus mirabilis" para Einstein.

O primeiro artigo de 1905[13] propôs a ideia dos "quanta de luz" (os actuais fotões) e mostrou como é que poderiam ser utilizados para explicar fenómenos como o efeito fotoeléctrico. A teoria dos quanta de luz de Einstein não recebeu quase nenhum apoio por parte dos físicos durante vinte anos, pois contradizia a teoria ondulatória da luz subjacente às equações de Maxwell. Mesmo depois de as experiências terem demonstrado que as equações de Einstein para o efeito fotoeléctrico eram exactas, a explicação proposta por ele não foi aceite. Em 1921, quando recebeu o prémio Nobel pelo seu trabalho sobre o efeito fotoeléctrico, a maior parte dos físicos ainda pensava que as equações estavam correctas, mas que a ideia de quanta de luz seria impossível.
O segundo artigo deste ano foi sobre o movimento browniano,[14] que constitui uma evidência experimental da existência dos átomos. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um conceito útil, mas sua existência concreta era controversa. Einstein relacionou as grandezas estatísticas do movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos experimentalistas um método de contagem dos átomos através de um microscópio vulgar. Wilhelm Ostwald, um dos que se opunham à ideia dos átomos, disse mais tarde a Arnold Sommerfeld que mudou de opinião devido à explicação de Einstein do movimento browniano.
O terceiro artigo de 1905,[15] sobre electrodinâmica de corpos em movimento, introduziu a relatividade restrita. Estabeleceu uma relação entre os conceitos de tempo e distância. Algumas das ideias matemáticas já haviam sido introduzidas um ano antes pelo físico neerlandês Hendrik Lorentz, mas Einstein mostrou como era possível entender esses conceitos. O seu trabalho baseou-se em dois axiomas: um foi a ideia de Galileu de que as leis da natureza são as mesmas para todos os observadores que se movem a uma velocidade constante relativamente uns aos outros; o outro, a ideia de que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores. A relatividade restrita tem algumas consequências importantes, já que são rejeitados conceitos absolutos de tempo e tamanho. A teoria ficou conhecida mais tarde por "Teoria da Relatividade Restrita" para ser distinguida da teoria geral que Einstein desenvolveu mais tarde, a qual considera que todos os observadores são equivalentes.
No quarto artigo,[16] uma extensão do terceiro, Einstein introduz o conceito de massa inercial. Nele, Einstein deduziu a famosa relação entre a massa e a energia: E = mc2. (Embora Umberto Bartocci, tenha afirmado que a equação teria sido publicada primeiramente em 1903, pelo italiano Olinto De Pretto). [17] Esta equação esteve na base de construção de bombas nucleares. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia, poderia ter dado origem à matéria.

Berlim
Einstein, 1921.
Em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, Einstein instalou-se em Berlim onde foi nomeado director do Instituto Kaiser Wilhelm Gesellschaft de Física e professor da Universidade de Berlim, tornando-se, novamente, cidadão alemão no mesmo ano
Em novembro de 1915, Einstein apresentou perante a Academia Prussiana das Ciências uma série de conferências onde apresentou a sua teoria da relatividade geral sob o título "As equações de campo da gravitação." A conferência final culminou com a apresentação de uma equação que substituiu a lei da gravitação de Isaac Newton. Esta teoria considera que todos os observadores são equivalentes, e não só aqueles que se movem a velocidade uniforme. Na relatividade geral, a gravidade não é uma força (como na segunda lei de Newton) mas uma consequência da curvatura do espaço-tempo. A teoria serviu de base para o estudo da cosmologia e deu aos cientistas ferramentas para entenderem características do universo que só foram descobertas bem depois da morte de Einstein.[carece de fontes?]
A relação de Einstein com a Física Quântica é bastante interessante. Ele foi o primeiro a afirmar que a teoria quântica era revolucionária. A sua ideia de luz quântica foi um corte com a Física clássica. Em 1909, Einstein sugeriu numa conferência que era necessário encontrar uma forma de entender em conjunto partículas e ondas. No entanto, em meados dos anos 1920, quando a teoria quântica original foi substituída pela nova mecânica quântica, Einstein discordou da interpretação de Copenhaga porque ela defendia que a realidade era aleatória ou probabilística. Einstein concordava que a Mecânica Quântica era a melhor teoria disponível, mas procurou sempre uma explicação determinista, isto é não-probabilística.
A famosa afirmação de Einstein, "A mecânica quântica está a impor-se. Mas uma voz interior diz-me que ainda não é a teoria certa. A teoria diz muito, mas não nos aproxima do segredo do Velho (the Old One). Eu estou convencido que Ele não joga aos dados.", apareceu numa carta a Max Born datada de 12 de Dezembro de 1926. Não era uma rejeição da teoria estatística. Ele tinha usado a análise estatística no seu trabalho sobre movimento browniano e sobre o efeito fotoeléctrico. Mas Einstein não acreditava que, na sua essência, a realidade fosse aleatória.[carece de fontes?]
O seu pacifismo e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães. Depois de se ter tornado mundialmente famoso (em 7 de Novembro de 1919, quando o Times de Londres anunciou o sucesso da sua teoria da gravidade) o ódio dos nacionalistas tornou-se ainda mais forte.[
Em 1919, ano da famosa confirmação do desvio de luz em Sobral e Príncipe, Albert Einstein divorcia-se de Mileva e casa-se com a sua prima divorciada Elsa.

Em 1920, durante uma de suas aulas em Berlim, há um incidente com manifestações anti-semitas, o que levou Einstein a deter-se com mais atenção aos factos que então ocorriam na Alemanha.
Em 1921, Einstein acompanha uma delegação Sionista à Palestina. Ele propõe para a Palestina um estado baseado no modelo suíço, onde muçulmanos e judeus poderiam viver lado a lado em paz. Sendo um físico famoso, Einstein participa numa campanha de angariação de fundos para a Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele apoia o plano de uma universidade onde judeus de todo o mundo possam estudar sem serem vítimas de discriminação.[carece de fontes?]
Recebeu o Nobel de Física de 1921 pela explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120 000 coroas suecas. Einstein não participou da cerimónia de atribuição do prémio pois encontrava-se no Japão nessa altura. Ao longo de sua vida, Einstein visitaria diversos países, incluindo alguns da América Latina. Entre 1925 e 1928, Einstein foi presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém.[carece de fontes?]
Em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu assassinato e é aconselhado a fugir. Einstein renuncia mais uma vez à cidadania alemã.[carece de fontes?]
A 7 de Outubro de 1933, Einstein parte do porto de Southampton num navio que o traria para os Estados Unidos da América, o seu novo lar. Nunca voltaria a viver na Europa.[carece de fontes?]
Brasil

Einstein fez uma viagem à América do Sul, em 1925, visitando países como Argentina, Uruguai e também o Brasil.[18] Além de fazer conferências científicas, visitou universidades e instituições de pesquisas, o navio que o trouxe ao Brasil foi o Cap Polonio. Ficou hospedado no Hotel Glória e gostou da goiaba, servida no café da manhã. Em 21 de março passou pelo Rio de Janeiro, onde foi recebido por jornalistas, cientistas e membros da comunidade judaica. Visitou o Jardim Botânico e fez o seguinte comentário, por escrito, para o jornalista Assis Chateaubriand: "O problema que minha mente formulou foi respondido pelo luminoso céu do Brasil".[19] Tal afirmação dizia respeito a uma observação do eclipse solar registrada na cidade cearense de Sobral por uma equipe de cientistas britânicos, liderada por Sir Arthur Stanley Eddington, que buscava vestígios que pudessem comprovar a Teoria da Relatividade, até então mera especulação. Albert Einstein nunca chegou a visitar a cidade de Sobral.[20]
Em 24 de abril de 1925, Einstein deixou Buenos Aires e alcançou Montevidéu. Fez ali três conferências e, tal como na Argentina, participou de várias recepções e visitou o presidente da República. Permaneceu no Uruguai por uma semana, de onde saiu no primeiro de maio, em direção ao Rio de Janeiro, no navio Valdívia. Desembarcou novamente no Rio de Janeiro em 4 de maio. Nos dias seguintes percorreria vários pontos turísticos da cidade, incluindo o Pão de Açucar, o Corcovado e a Floresta da Tijuca. As anotações de seu diário ilustram bem suas percepções quanto à natureza tropical do local.[21] No dia 6 de Maio, visitou o então presidente da República, Artur Bernardes, além de outros ministros.[19]
Seu programa turístico-científico no Brasil incluiu diversas visitas a instituições, como o Museu Nacional, a Academia Brasileira de Ciências e o Instituto Oswaldo Cruz, e duas conferências: uma no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e a outra na Escola Politécnica do Largo de São Francisco, atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[carece de fontes?]
Através de ondas da rádio Sociedade, criada em 1923, Einstein proferiu em alemão uma mensagem à população, que foi traduzida pelo químico Mário Saraiva.[18] Nesta mensagem, o cientista destacou a importância dos meios radiofônicos para a difusão da cultura e do aprendizado científico, desde que sejam utilizados e preservados por profissionais qualificados.[18]
Einstein deixaria o Rio no dia 12 de maio. Essa sua visita foi amplamente divulgada pela imprensa e influenciou na luta pelo estabelecimento de pesquisa básica e para a difusão das idéias da física moderna no Brasil.[18] Deixando o Rio, o já famoso físico alemão enviou, do navio, uma carta ao Comitê Nobel. Nesta carta, sugeria o nome do marechal Cândido Rondon para o Nobel da Paz.[19] Einstein teria se impressionado com o que se informou sobre as atividades de Rondon em relação à integração de tribos indígenas ao homem civilizado, sem o uso de armas ou algo do tipo.[19]

Princeton
Em 1932 aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, Nova Jersey como professor de física teórica e em 1933 com a subida dos Nazis decidiu viver permanentemente aí. Tornou-se cidadão americano em 1940.[carece de fontes?]
Einstein passou os últimos quarenta anos de sua vida tentando unificar os campos eletromagnético e o gravitacional numa única teoria que ele chamava de Teoria do Campo Unificado. Procurou unificar as forças fundamentais, isto é a força gravitacional e a força electromagnéctica, numa teoria que descrevesse as forças como uma única força, do mesmo modo que a teoria de Maxwell une as forças eléctrica e magnética. No entanto não incluía no seu modelo as forças nucleares forte e fraca, que na época, e até 1970, não eram compreendidas como forças separadas.[carece de fontes?]
Em 1941 tem início o Projecto Manhattan (o desenvolvimento de uma bomba atômica). Pronunciamento oficial do próprio Albert Einstein sobre o referido tema: [22]

Minha responsabilidade na questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção: escrevi uma carta ao Presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. E o disse. Conhecia também o risco universal causado pela descoberta da bomba. Mas os sábios alemães se encarniçavam sobre o mesmo problema e tinham todas as chances de resolvê-lo. Assumi portanto minhas responsabilidades. E no entanto sou apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da mortandade em tempo de paz. Já que as nações não se resolvem a suprimir a guerra por uma ação conjunta, já que não superam os conflitos por uma arbitragem pacífica e não baseiam seu direito sobre a lei, elas se vêem inexoravelmente obrigadas a preparar a guerra. Participando da corrida geral dos armamentos e não querendo perder, concebem e executam os planos mais detestáveis. Precipitam-se para a guerra. Mas hoje, a guerra se chama o aniquilamento da humanidade. Protestar hoje contra os armamentos não quer dizer nada e não muda nada. Só a supressão definitiva do risco universal da guerra dá sentido e oportunidade à sobrevivência do mundo. Daqui em diante, eis nosso labor cotidiano e nossa inabalável decisão: lutar contra a raiz do mal e não contra os efeitos. O homem aceita lucidamente esta exigência. Que importa que seja acusado de anti-social ou de utópico? Gandhi encarna o maior gênio político de nossa civilização. Definiu o sentido concreto de uma política e soube encontrar em cada homem um inesgotável heroísmo quando descobre um objetivo e um valor para sua ação. A Índia, hoje livre, prova a justeza de seu testemunho. Ora, o poder material, em aparência invencível, do Império Britânico foi submergido por uma vontade inspirada por idéias simples e claras.
— Albert Einstein
Em 1945, Einstein reforma-se da carreira universitária.[carece de fontes?]
Em 1952, David Ben-Gurion, então o primeiro-ministro de Israel, convida Albert Einstein para suceder a Chaim Weizmann no cargo de presidente do estado de Israel. Einstein agradece mas recusa, alegando que não está à altura do cargo.[carece de fontes?]
Morreu em 18 de Abril de 1955, aos 76 anos, em conseqüência de um aneurisma. O seu corpo foi cremado mas seu cérebro foi doado ao cientista Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.[carece de fontes?]
Política e religião
Einstein considerava-se um socialista.[23] Neste artigo de 1949, descreveu a "fase predatória do desenvolvimento humano", exemplificada pelo anarquismo capitalista da sociedade, como uma origem de mal a ser ultrapassada. Não concordava com os regimes totalitários de inspiração socialista. No início, foi a favor da construção da bomba atómica para derrotar Adolf Hitler, mas depois da guerra fez pressão a favor do desarmamento nuclear e de um governo mundial.
Pelo facto de defender os direitos civis e das suas ideias socialistas, Einstein chamou a atenção do FBI, que o investigou sob a acusação de pertencer ao Partido Comunista. O governo americano recentemente liberou os arquivos que contêm a sua visão sobre a pessoa de Einstein e as suas actividades pessoais e políticas. Num desses arquivos comenta-se que o cientista era "inadmissível para os Estados Unidos" por várias razões, principalmente porque, segundo as palavras dos serviços, cria, aconselhava e ensinava uma doutrina anarquista, além de ser membro e afiliado a grupos que admitiam "actuar ilegalmente contra os princípios fundamentais do governo organizado".
Einstein era profundamente pacifista, tendo intervindo diversas vezes a favor da paz no mundo e do abandono das armas nucleares. Em 1944, um manuscrito do seu trabalho de 1905, devidamente autografado, foi leiloado, e os cerca de seis milhões de dólares que foram arrecadados foram revertidos para a ajuda às vítimas da Segunda Guerra Mundial. Este documento encontra-se hoje na Biblioteca do Congresso dos EUA.[carece de fontes?]
Uma semana antes de sua morte assinou a sua última carta, endereçada a Bertrand Russell, concordando em que o seu nome fosse incluído numa petição exortando todas as nações a abandonar as armas nucleares.[carece de fontes?]
Einstein era também um sionista cultural convicto, tendo em diversas ocasiões defendido o desenvolvimento do Estado Judaico na Palestina. Em particular, foi membro do conselho de governadores da Universidade Hebraica de Jerusalém. Sendo antinacionalista e pacifista, esteve no entanto contra alguns dos acontecimentos que levaram ao nascimento do Estado Judaico. Einstein acreditava que o estado de Israel deveria acolher judeus e palestinos de modo pacífico, num modelo confederacional semelhante ao do estado suíço.[carece de fontes?]
Einstein era religioso, no entanto não professava a fé judaica. Do ponto de vista religioso, ele se encontrava entre o panteísmo de Baruch Spinoza e o deísmo na qual se acredita que é com a razão, e não com a Fé, que se chega a Deus. Alguns historiadores argumentam ,que devido as suas declarações, tanto panteistas, quanto deistas ao longo de sua vida, talves ele seja melhor classificado como um pandeista.[carece de fontes?]
Acreditava que Deus se revelava através da harmonia das leis da natureza e rejeitava o Deus pessoal que intervém na História. Era também crente no total determinismo do universo e excluía a possibilidade do livre arbítrio dos seres humanos. Para Einstein "o Homem é livre de fazer o que quer, mas não é livre de querer o que quer", o que significa que o Homem age sempre de forma compulsiva, sem uma verdadeira liberdade, todos os seus atos sendo determinados pelas leis da natureza.[carece de fontes?]
A seguinte carta breve de Einstein, escrita a 24 de setembro de 1946 a Isaac Hirsch, o presidente da Congregação B'er Chaym, ilustra bem a relação de Einstein com a religião judaica e o seu sentido de humor típico:

Meu caro Sr. Hirsch,
muito obrigado pelo seu gentil convite. Apesar de eu ser uma espécie de Santo Judeu, tenho estado ausente da Sinagoga há tanto tempo, que receio que Deus não me iria reconhecer, e se me reconhecesse seria ainda pior.
Com os meus melhores cumprimentos e votos de bons feriados para si e para a sua congregação. Agradecendo mais uma vez,

[carece de fontes?]
Em sua obra Como Vejo o Mundo no tema religiosidade, Einstein procura enfatizar seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do homem, tais como o sentido da vida, o lugar do dinheiro, o fundamento da moral e a liberdade individual. O Estado, a educação, o senso de responsabilidade social, a guerra e a paz, o respeito às minorias, o trabalho, a produção e a distribuição de riquezas, o desarmamento, a convivência pacífica entre as nações são alguns dos temas que ele trata, entre outros.[carece de fontes?]
Um breve discurso de Albert Einstein:

O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade, consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.

[carece de fontes?]
Em 2008,[24] veio ao público uma carta de propriedade de um colecionador particular, cuja autoria é de Einstein, onde ele escreve em determinado trecho que Deus segundo crenças populares é fruto da fraqueza humana, sendo a Bíblia uma coleção de lendas honradas ainda que primitivas, infantis. Nesta suposta carta Einstein ainda cita a religião judaica, desprezando qualquer diferença entre o povo judeu em relação aos outros povos. Essa carta levanta questões sobre a posição de Einstein em relação ao fanatismo religioso e as superstições, ele apresenta uma posição bastante crítica em relação a forma extrema da religião, pois para visão de Einstein Deus não tinha formas antropomórficas, mas ele tinha uma visão de Deus semelhante a Bento de Espinosa. - Vale ressaltar que esta validade da carta ainda está passando a exame de provas históricas.
[editar] Música
Era um profundo apreciador de música:[carece de fontes?]

Se eu não fosse físico, seria provavelmente músico.

• "Was ich zu Bachs Lebenswerk zu sagen habe: Hören, spielen, lieben, verehren und – das Maul halten!"
-Tradução: "O que tenho a dizer sobre a obra de Bach? Ouvir, tocar, amar, adorar ... ficar calado!"
-Albert Einstein em resposta a um inquérito da revista alemã Illustrierten Wochenschrift, 1928.
Obras
Científica
• Movimento Browniano, 1905
• Efeito Fotoelétrico, 1905
• Teoria Especial da Relatividade, 1905
• Teoria Geral da Relatividade, 1916
• Investigações sobre a Teoria do Movimento Browniano, 1926
• Evolução da Física, 1938.

Quem Inventou a Arma?

Ferreiro norte-americano inventor de armas de fogo nascido em Ogden, Utah, fabricante de pequenas armas, incluindo armas de repetição como rifles e espingardas e pistolas automáticas, e várias outras armas largamente empregadas durante a I e II Guerras Mundiais, com 128 invenções patentes, 80 só de armas de fogo, tornou-se o maior projetista e produtor de armas de fogo da história. Um dos 22 filhos do armeiro mórmon Jonathan Dourar Browing e Elizabeth Clark, uma de suas três esposas, com quem aprendeu a arte e os segredos de ferreiro de armas. Produziu um rifle, sua primeira arma de metal, quando tinha treze anos e ganhou sua primeira patente na idade de 24 anos (1879), ano da morte de seu pai e, também em que se casou com Rachel Teresa Child, e dali em diante assumiu com os irmãos os negócios do pai e constantemente projetou mais armas novas e melhores, que revolucionaram a indústria armamentista. Sua primeira arma foi comprada pelas forças armadas foi feita pela Marinha dos EUA (1895). Vendeu para a Winchester Repeating Arms Company a patente de um rifle de tiro único (1883) origem dos famosos Rifles Winchester e cujo sucesso lhe valeu um contrato como projetista para a empresa (1883-1902). Ao projetar a espingarda de repetição a Winchester negou produção desta arma,e ele rompeu com a empresa (1902), cruzou o Atlântico, e negociou um acordo com a recém criada Fabrique National de Belgique, a FN, para produzir a arma. Essa espingarda automática revolucionaria o mercado de caça, sendo que esta mesma espingarda seria produzida depois no E.U.A. pela Remington, a Modele 11. Depois, variantes desta espingarda foram produzidas por quase todos os fabricantes de espingardas, incluindo a Savage, a Franchi e a Breda. Inventou uma nova metralhadora (1910), porém a arma só adquirida pelo Exército dos Estados Unidos sete anos depois. Faleceu em Herstal, Liege, Bélgica, um dia depois do Ação de Graças, de parada cardíaca no escritório do filho Val, na fábrica da FN, e foi enterrado no Cemetery Ogden Weber, Ogden City, County Utah, USA.