sábado, 27 de fevereiro de 2010

Quem inventou o radio?

- Ao ser ordenado sacerdote em 1886, em Roma, o gaúcho Roberto Landell de Moura (1861-1928) não tinha idéia do que viria pela frente. Mesmo com grande interesse pela física e pela eletricidade, ainda se passariam vários anos até que suas importantes experiências públicas fossem feitas, já em território brasileiro.
Em 3 de junho de 1900, o também cientista fez uma demonstração em que transmitiu som a distância sem o uso de fios. "No domingo próximo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, o sr. Percy Charles Parmenter Lupton, representante do Governo britânico, e sua família."

A notícia, publicada pelo Jornal do Commercio, em 10 junho de 1900, não deixa dúvidas de que os estudos desenvolvidos pelo jesuíta deram bons resultados. Depois de São Paulo, a cidade de Campinas presenciou as demonstrações públicas do cientista.

Apesar da figura de Landell de Moura ter sido bastante mitificada ao longo do tempo – muito foi dito sobre a sua excentricidade, por exemplo –, pesquisadores brasileiros que se debruçaram sobre a questão da invenção do rádio, de forma bastante apartidária, são conclusivos em suas afirmações. É o caso, por exemplo, de César Augusto dos Santos, autor de Quem inventou o rádio? (Clio Livros, 2001).

Santos compara os estudos do padre gaúcho com as do italiano Guglielmo Marconi (1874-1937), que também na virada do século 20 desenvolveu pesquisas pioneiras no campo da radiofusão.

"As diferenças técnicas entre as invenções dos dois cientistas são: Marconi patenteou na Inglaterra, em 12 de setembro de 1896, somente a transmissão-recepção eletrônica por centelhamento dos sinais telegráficos em código Morse", diz Santos, que se apóia em trabalhos de especialistas no assunto como Otto Albuquerque, autor de En el aire: La luz que habla (Feplam, 1993).

Landell de Moura, por sua vez patenteou, no Brasil, em 9 de março de 1901, um sistema fotônico-eletrônico. "Dessa forma, o cientista brasileiro inovou, em relação à patente de Marconi, a prioridade na transmissão-recepção mundial da palavra, ou fonia, em emissão fotônica-eletrônica, até então sem patentes mundiais", diz Albuquerque.

Tanto para Albuquerque como para Santos, Marconi e Landell de Moura não fizeram experiências iguais, mas semelhantes. "Ao fazer suas transmissões publicamente em São Paulo, o padre-cientista foi o primeiro radioamador em telegrafia fonia e o primeiro comunicador da radiofusão com a continuação dos contatos no país e exterior", afirma Santos, atualmente professor da Universidade de Passo Fundo.

As semelhanças entre o pesquisador brasileiro e o italiano param por aí. E, talvez, as diferenças que surgiram a partir de então tenham determinado o fim da história. Marconi teve uma visão muito mais empresarial e, além disso, encontrou na Europa uma cultura favorável à invenção.

Por sua vez, Landell de Moura, depois de até mesmo conseguir obter patentes de sua invenção nos Estados Unidos – para, posteriormente, abrir mão delas –, não teve apoio do governo brasileiro na época.

Quem inventou a televisão?

Televisão



A televisão é um dos mais utilizados objectos no mundo. Hoje em dia não existe nenhuma casa em que não haja uma televisão ou mais, embora existisse desde 1926.

Quem inventou a televisão?

O inventor da televisão foi John Baird , um escocês. Foi apenas a partir de 1934, quando Vladmir Zworykin, um russo a viver nos EUA, criou o iconoscópio, que surgiram as primeiras aplicações práticas. O iconoscópio permitia decompor uma imagem em milhares de pontos convertidos num sinal modulado.

Será que a televisão tem um papel importante na sociedade actual?

Sim, a televisão tem um papel importantíssimo na sociedade actual, sendo o meio de comunicação de maior impacto junto da opinião pública.
Até ao final da II Guerra Mundial, assistiu-se ainda à era da rádio. A televisão só se expandiu definitivamente na década de 50, com a multiplicação das vendas de aparelhos. Diversificaram-se as produções (que eram ainda todas ao vivo, por imperativo de ordem técnica), aumentou o número de programas transmitidos diariamente e de horas de emissão. A rápida expansão da televisão às mais variadas regiões do mundo provocou, sem uma ruptura aparente, uma verdadeira mutação qualitativa e quantitativa dos meios de comunicação de massas. A televisão fez-se agente de uma revolução que impôs o audiovisual como uma realidade central da cultura e do quotidiano de larguíssimas camadas da população.
Como veículo de informação e instrumento lúdico, a televisão influencia a vida dos cidadãos, modela-lhes as crenças e os valores. Pelas suas características técnicas, acaba por condicionar o espectador a uma atitude de observação passiva das mensagens que recebe. Ao mesmo tempo, a própria força audiovisual dessas mensagens impõe-se de tal forma que os analistas chamam frequentemente a atenção para os perigos de manipulação que podem advir do contacto exclusivo com um meio de comunicação de massas tão imediato e, por isso, tão pouco estimulador da reflexão independente.
Mas, por outro lado, a dimensão informativa e democratizante da televisão no mundo actual não pode deixar de ser apreciada. Com a revolução das telecomunicações, ligada à utilização de cabos e satélites, multiplicaram-se as possibilidades de envio de informações à escala mundial. As populações podem manter-se informadas muito rapidamente, tanto quanto os órgãos de decisão

A televisão em Portugal

Em Portugal, a televisão deu os primeiros passos, a preto e branco, a 4 de Setembro de 1956. As emissões regulares tiveram início a 7 de Março de 1957. Nessa altura, só podia ser captada na região de Lisboa. Nos anos seguintes, a Radiotelevisão Portuguesa (RTP) chegaria ao Porto, à Madeira e aos Açores, e depois cobriria todo o território nacional, com delegações nas diversas regiões. Em 1968 tiveram início as emissões do segundo canal da RTP.
As fases da sua evolução no nosso país confundem-se com os ciclos políticos, económicos e sociais. Durante o Estado Novo, a RTP pertencia ao Estado, à Igreja e à Rádio Renascença, e era o aparelho ideológico do regime. Depois do 25 de Abril de 1974, procedeu-se à nacionalização da empresa. Foi através da RTP que o país assistiu ao maior duelo político a seguir ao 25 de Abril, durante quatro horas, a 6 de Outubro de 1975, entre o líder do PS, Mário Soares, e o líder do PCP, Álvaro Cunhal. É em 1977 que se inaugura a era das telenovelas, com a transmissão da telenovela brasileira Gabriela, que fez parar o país. A transmissão a cores começou em 1980.
Em 1992, com Cavaco Silva como primeiro-ministro, arrancaram as emissões da Sociedade Independente de Comunicação (SIC), o primeiro canal privado de televisão, e em 1993 tiveram início as da Televisão Independente (TVI), canal também privado e inicialmente de inspiração cristã. Estes canais conseguiram em pouco tempo impor mudanças no estilo da informação e da programação em geral. A transmissão da televisão por cabo surgiu em Portugal em 1994 e permitiu o aparecimento de mais canais televisivos nacionais e estrangeiros, proporcionando ao telespectador um leque mais variado de escolhas.

Quem inventou e quando o celular?

A primeira ligação de celular foi feita em 1973

• Confira aqui a história do celular no brasil

Completamente integrado ao cotidiano das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, o telefone celular causou um enorme espanto há 31 anos, quando foi realizada a primeira ligação pública utilizando-se um aparelho portátil, no dia 3 de abril de 1973. Na ocasião, o pesquisador da Motorola Martin Cooper ligou para um telefone fixo diretamente de uma esquina do centro de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

O aparelho utilizado pesava cerca de um quilo e media 25 cm de comprimento por 7 cm de largura, com uma bateria que se esgotava após 20 minutos de conversa, um verdadeiro absurdo se comparado aos minúsculos telefones celulares de hoje. A inovação do início da década de 70 significou um importante avanço tecnológico em relação aos telefones móveis que vinham sendo utilizados em automóveis desde os anos 40.

A invenção, entretanto, só passou a ser comercializada 10 anos mais tarde, em 1983, quando a própria Motorola lançou no mercado mundial o modelo DynaTAC 8000X. Apesar do alto preço inicial, cerca de quatro mil dólares, o aparelho foi rapidamente aceito pelos consumidores, que chegaram a se inscrever em listas de espera com milhares de nomes.

A explosão imediata do consumo gerou uma severa disputa entre as empresas de telefonia, que passaram a investir pesado em busca de avanços tecnológicos que possibilitassem o aumento da qualidade e da quantidade de serviços e produtos, sempre tendo em vista a redução do custo final.

A busca incessante por novidades que atraíssem os consumidores fez com que o mercado de telefones celulares se tornasse um dos mais competitivos do mundo, demandando não só pesquisas de produtos, mas um grande investimento em marketing. Hoje, as empresas do setor - tanto fabricantes de aparelhos quanto concessionárias de telefonia - estão entre os principais anunciantes do mercado publicitário mundial.

Do tijolo ao satélite - O telefone celular, como resultado deste processo, passou a ser algo mais acessível, independentemente da classe social ou região geográfica das pessoas, e ao mesmo tempo incorporou funções que extrapolam a simples transmissão de voz.

Nos últimos 20 anos, o que antes era pesado, robusto e cinza-escuro tornou-se um objeto atraente, leve, com uma imensa variedade de cores e modelos, adequando-se ao gosto do mais exigente consumidor. O antigo "tijolão" deu lugar a um novo tipo de aparelho que extrapola o conceito de telefone e mais se assemelha a um pequeno computador de bolso.

Atualmente, são oferecidos serviços que vão do simples envio de mensagens escritas à recepção de filmes e programas de TV, passando por câmeras digitais, teleconferências, acesso à internet, noticiários, troca de arquivos de computador e a incorporação de sistemas de telelocalização, com a utilização de receptores GPS - Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), que permitem a definição da posição geográfica da pessoa através de uma rede de satélites, com uma margem de erro de menos de um metro.

Fusão de telefone e rádio

O surgimento do celular é um capítulo da história do telefone, mas está mais ligado à invenção do rádio. O telefone, criado pelo escocês Alexander Graham Bell em 1876, foi inspirado pelo telégrafo, criado em 1835 e que conseguia transmitir mensagens entre pontos distantes. Acontece que as informações vinham em códigos e não em sons.

Graham Bell conseguiu adaptar a tecnologia transmitindo a voz através de um fio. Porém, com os primeiros aparelhos não era possível falar e ouvir ao mesmo tempo. Este feito só foi conseguido mais tarde pelo americano Thomas Edison.

Paralelamente, em 1888, o alemão Heinrich Hertz conseguiu produzir as primeiras ondas de rádio e descobriu a possibilidade de transmitir informações pelo ar através destas ondas. Esta descoberta foi fundamental para a invenção do próprio rádio como meio de comunicação, mas propiciou também que fosse realizada a primeira ligação telefônica entre dois continentes, em 1914, e a criação do telefone sem fio em 1967. Elementos fundamentais para se chegar ao celular em 1973.

Quem inventou o relogio?

Os mais antigos eram os relógios de sol, provavelmente usados pelos gnômons[carece de fontes]. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.
Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por volta de 1500, Pedro Henlein, na cidade de Nuremberg, fabrica o primeiro relógio de bolso.
Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.
Os mais precisos são os atómicos.
Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras jóias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.
Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.